Retóricas ...de ti fabula est
“Era um garoto que amava
Os
Beatles e os Rolling Stones”,
Entre
otras cositas más...
Nunca
estragou pedra em passeata,
Pero
de deu em deu
Veio
a primeira cadeia,
E escreveu com o próprio sangue
Nas
paredes da cadeia
LIBERDADE
ACIMA
DE
TUDO
Notícias Preliminares
Enquanto catava meus alhos
Debulhados
na gôndola,
Duas
vizinhas balzackíssimas
Sussurravam
entre risos...
...
ah, ontem foi demais...
Banho,
filesinho grelhado,
Filmes
e o clima...
Não
tinha torradas, pipoca,
Mentira,
biscoito de nuvens,
Nada
pra tira gosto...
Era
só nós dois e o chá,
Fumegante
entre nós...
E
os risos soltam fogos.
Quadra
do desejo
Segundo
a Mere Mingau,
Feliz
é jabuticaba:
Nasce
agarrada num pau
E
morre sendo chupada.
Língua
de Mel
Pátria da
língua
ou língua
da pátria
não quero
saber,
não me
importa
a
nacionalidade da língua
e sua
pátria muito menos.
Eu só quero
a linguada,
a lambida
sedosa
que me faz
arrepiar
e arranca
o gozo
com
jorradas e urros.
Sem essa
de minha pátria
é minha
língua que nada,
se ela não
tem
um orgasmo
pra mim,
só me
interessa o boquete.
Pássaro Azul
Homero
desfila pureza,
Zéfiro
brinca
De
pique-esconde
Com
a paisagem silente,
Pedras
e arbustos
Compõem
o cenário
Da
tarde tropical.
Mas
em Cnossos,
O
Pássaro Azul abre asas
Para
elevar seu trino
Ante
o aplauso dos deuses.
CANTO À
PALMEIRA
Da antiga sede
da UNE
Na Praia do Flamengo.
Sem Drummond
nem sabiá
Nem poeta condoreiro,
Platéia sempre presente
No protesto brasileiro,
Palmeira irmã
Presença viva
Feliz anfitriã
Da UNE ativa,
Palmeira
mestra
Caminho certo
Cobrar a conta
E manter-se reto,
Palmeira
eterna
Sangue na veia
Flâmula rubra
Em marcha plena,
Palmeira
mastro
De mil bandeiras
Meia trincheira
De nossos atos,
Palmeira
escudo
Parceira muda
De quedas curtas
Em lutas surdas,
Palmeira em
cena
Wladimir na história
Com a mão de Illicht
E dos cem mil,
Palmeira, ícone vivo
Na luta estudantil,
Da Praia do Flamengo
Aos confins do Brasil.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário